sexta-feira, julho 13, 2007

Família Jacaré

O que é a Família Jacaré? Somos nós! Uma tradição familiar de cantar juntos. Os mais novos: Nina e eu, Zeca. A geração do meio: Luciana (Lu) e o marido Vagner (Rodapé). E, a geração mais velha: nossas netas Juliana e Vanessa. Ou será que essa questão de mais ou menos velho é ao contrário? Bem, detalhes sem muita importância.

No início, nosso nome era Coral do Jacaré

Esse Jacaré surgiu do nada, sem que soubéssemos por quê. Se alguém descobrir, por favor, nos conte. E coral? Coral presume bastante gente, e nosso grupo conta com vinte parentes:

Um avô e uma avó e duas netas. Dois pais e duas mães e três filhas. Dois maridos e duas esposas e mais duas irmãs.Um sogro e uma sogra e mais um genro. VINTE parentes.

Vinte parentes compondo um sexteto.

É isso aí!

Por uma questão puramente numerológica, resolvemos alterar de Coral do Jacaré para Família Jacaré. É que as pessoas que olhavam não viam VINTE componentes. Viam apenas SEIS. E chamar SEIS componentes de Coral é um tanto “muito”, não é mesmo?

Além da questão numerológica houve a questão “pesquisológica”. Numa pesquisa junto ao INPI, descobrimos que já existiam uma Banda Jacaré e um Grupo Jacaré. E a gente acreditando que os jacarés eram abundantes só no Pantanal! Que nada! Também na música, os jacarés abundam!

Que fazer? Nós já éramos identificados como “os jacarés”. Não podíamos perder a identidade. O jeito era mudar... sem mudar.

A primeira lembrança foi a de “americanizar” o nome: “Coral do Aligator”. Mas, isto tinha um inconveniente: nós não cantamos música norte-americana. Só música brasileira.

Não bastasse isso, a Nina apontou para um sério problema fonético, para o caso de nos apresentarmos em Paris. Seria muito lógico que os franceses afrancesassem a pronúncia para“Coral do Aligateux” (leia-se Coral do Aligatô). E isso, ela, ciumenta, não iria aceitar. Um bando de francesinhas olhando para mim e gritando : “Ali!!! Gatô!!!” Sem essa! Segundo ela, o gatô é só dela e ninguém tasca! Essas mulheres!!!...

Por outro lado, tentei convencê-la de que nos seria muito útil, por ocasião da excursão ao Japão, pois a cada pouco estaríamos falando o nome do grupo, o que ajudaria muito a fixação do nosso nome no cenário musical nipônico. Como todos sabem, o japonês é um povo muito simpático e educado. Em cada aparição nossa estariam sorrindo e nos aplaudindo. E nós, brasileiros muito vivos e que não perdem oportunidade para aparecer, a cada vez (até ficarmos com dor na espinha), faríamos a clássica mesura oriental e agradeceríamos, sorrindo, com a clássica palavra japonesa “arigatô”. Porém, como dizem que os orientais trocam o “R” pelo “L”, nós agradeceríamos assim: “Aligatô! Aligatô!”. Gente! Isso marcaria demais o nosso nome. Ficaríamos conhecidos como o “grupo do jacaré agradecido”...

Aí, a Nina me deu um beliscão e disse para que eu “caísse na real!” Cantar no Japão? Só se fosse em algum karaokê do bairro da Liberdade, aqui em Sampa.

Por isso, resolvemos alterar o nome para Família Jacaré, mesmo.

Nestes quase três anos, contando sempre com a ajuda e orientação do Tato Fischer, temos nos apresentado em diversos eventos. No próximo dia 14 de setembro, a partir das 21,30 hs. o Família Jacaré estará apresentando o “Nós, Jacarés” no Vila Teodoro, ali na Rua Teodoro Sampaio, 1229, quase esquina da Av. Henrique Schauman, Pinheiros.

Antes disso, no dia 4 de agosto, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal, na Praça da Sé, aqui em São Paulo, participaremos do espetáculo Mosaico-Brasil. No dia 10 de agosto, possível apresentação no evento Metrópole Poesia, do Grupo Bastidores, no bairro da Lapa.

Apareçam!

JF

Uma receita muito legal

Gentes,


Existem textos meus espalhados por diversas listas de discussão. Desde a antiga Amantes das Orquídeas até à recente Orquídeas-Mundo Orquidófilos, passando pela intermediária Mundo Orquidófilo. Também na lista Amantes da Jardinagem. A lista que tem mais textos, entretanto, é a lista NESO (Não É Sobre Orquídeas). O grande drama, entretanto, é localizar esses meus textos. Devem ser umas vinte ou trinta mensagens perdidas entre várias centenas de milhares de outras mensagens enviadas por outras pessoas. Mas, a gente chega lá. Tenho algumas idéias na cabeça, para novos textos, mas, a preguiça tem sido mais forte que a vontade de escrever. Prometo que vou me curar disso.

O texto abaixo foi recuperado na lista NESO e é a prova de meus dotes culinários. Ou, melhor dizendo: do meu dote culinário. É que, até hoje, só criei uma receita.

Lá vai ela:



Uma receita muito legal

Gentes: Está todo mundo demonstrando suas aptidões culinárias.
Também sou um grande cozinheiro. Estavam pensando que eu só sabia
falar de Dendrobium e de Paphiopedilum, né mesmo? Nananinanão!!! Tá
certo que eu sou um "cheff" de uma só receita, mas ela é ótima.
Vamos lá!

Pipoca de micro-ondas

1-Dirija-se ao super-mercado e compre um pacote de milho de pipoca
para micro-ondas. Existem diversos sabores. Não compre sabor de
sorvete de morango. É horrível! Aconselho a comprar daquelas que já
vem com sal. É muito mais prático, afinal a gente nunca sabe onde
está guardado o saleiro!
2-Importantíssimo: Não se esqueça de voltar para casa, mas, antes
disso, passe pelo caixa e pague, seu sem-vergonha!
3-Já em casa, retire a embalagem externa (para que o pacote
possa "estuuUUUUFFAAAARRRR", enquanto as sementes de milho explodem dentro da embalagem interna!)
4-Regule o micro-ondas para 4 minutos e ligue (antes disso, repare
se há eletricidade. Esta é uma condição importantíssima para o
sucesso de preparação para tão requintado e refinado prato).
5-Pela porta envidraçada do micro-ondas, fique assistindo, com
muuuuita atenção, ao pacote de milho ficar girando, girando,
girando... e estufando, estuFANDO, ESTUFANDO. É um programa
emocionante! Principalmente se levarmos em conta que não tem
intervalos para os comerciais.
6-Desligando-se o aparelho, abra, retire o pacote, procure pela
cozinha inteira uma vasilha em que você possa colocar a pipoca. Após
achar, é só abrir o pacote (cuidado com o ar quente que vai escapar
e que com toda certeza virá prá sua cara!), despejar a pipoca na
vasilha e... desfrutar! Acompanhamento indicado: uma Brahma bem
gelada!

Gentes, é muito bom! E eu precisava compartilhar essa receita com
vocês!

JF
Mestre cozinheiro autodidata

NESO 29/07/2004

domingo, julho 08, 2007

E por falar em nomes...

O texto abaixo foi publicado em uma lista de discussão da Internet. Eu havia perdido esse texto. Mas, graças a uma amiga muito querida, a Vera Coelho, de Fortaleza-CE, que o salvou e guardou, eis o texto. Obrigado, Vera.

Por enquanto, segue o texto. Fico devendo uma foto de 1935, meus pais namorando em uma das praças de São Carlos-SP. Como vocês já devem ter percebido, o Bill Gates e eu não nos entendemos a contento. Assim, esperarei a primeira vinda de minha filha, aqui em casa, para anexar a foto. Tomara que, desta vez, que deverá ser a enésima vez que ela tenta me explicar, eu consiga aprender.

Só a comentar que, em 2005, por ocasião dessa publicação, minha mãe ainda era viva. O falecimento ocorreu neste ano de 2007, na madrugada da terça-feira de carnaval para a quarta-feira de cinzas. Minha mãe simplesmente “apagou”, sem nenhum sofrimento físico, um mês antes de completar 90 anos de idade.

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Isto eu já contei, aqui. Mas, como tenho um amor muito grande pelos meus pais (graças a Deus), vou contar de novo, agora para os que chegaram há pouco na lista. Os velhos de lista, se acharem que estou muito repetitivo, estão autorizados a pular esta mensagem e ir para a seguinte.

OS AMELIOS

De tardezinha, a Amelia, mocinha ainda muito novinha, ia depositar o dinheiro da féria do armazém de meu avô lá no Banco de São Paulo S/A, na Avenida São Carlos. Se o italiano soubesse o que se passava no banco... Mamma mia!!!...

No banco, tinha um caixa, novinho, mas bem jeitosinho, que logo botou os olhos na Amélia. E a Amélia, lógico, bem que gostou da história. E a paquera muda continuou por muito tempo. Naquela época não era como hoje. Hoje, na hora, o rapaz chega na garota, nem pergunta o nome, e já vai dizendo: "E aí, mina! Van'ficá?" Isso, se "mina" já não for gíria de passado muito remoto. Eu não consigo mais acompanhar o
desenvolvimento da juventude. Agora, logo ao primeiro olhar, se o rapaz não fala nada, é a própria garota que o convida para "ficar". E, ela, também, se esquece de perguntar o nome dele. Mas, parece, esse detalhe, hoje em dia, não é muito importante.

Mas, naquela época diferente, a troca de olhares lânguidos durava meses! Um dia, ele se encheu de coragem e foi falar com ela. Mas a coragem só dava para isso: falar com ela! Para começar a namorar precisava de muita, muita coragem a mais! Mas a coisa toda estava bem encaminhada. E eu sou uma das provas de que tudo deu certo! Mas, quando os dois se apresentaram, ela entendeu o nome dele errado: Américo. A partir disso, era Amélia e Américo. Até o dia em que ele se armou de coragem, mais uma vez, e disse a ela que não era Américo. O nome dele era Amélio! Aí, ela se espantou: "Mas eu achava que eu era a única pessoa com esse nome!" Não deu outra: casaram-se, em 1939, depois de vários anos de namoro e noivado, também costume, na época.

O primeiro filho, eu, demorou um pouco. Eu nasci na virada do ano, em 1º de janeiro de 1942. Existem algumas tentativas de explicação para essa data. Alguns dizem que minha mãe tomou um susto com o estouro de fogos de artifício que comemoravam o novo ano, e... eu nasci.

Outros já tem uma versão diferente, minha preferida. Naquela época, começando às 23,45 horas, nós tínhamos, aqui em São Paulo, a famosa Corrida Internacional de São Silvestre. Vinham atletas do mundo todo disputar a prova, que se prolongava até os primeiros minutos do novo ano. Era uma coisa tradicional (que a Rede Globo sepultou, transferindo a corrida para o dia 31, à tarde, em benefício de seus programas de finais de ano, com suas Xuxas e Faustões da vida!). Todos comemoravam a entrada do ano novo, acompanhando, pelo rádio, a corrida de São Silvestre. Lógico que todos torciam pelos atletas brasileiros, mas estes... só foram ganhar, pela primeira vez, já nos anos setenta. E, na virada de ano 1941/1942, mais uma vez, o Brasil perdeu a prova. Aí, para compensar, dando uma imensa alegria a todo o povo brasileiro, depois da corrida, eu nasci!

Naquela época (quanta diferença!), só se sabia se era menino ou menina quando a criança nascia. Quando muito, faziam a tal simpatia da agulha para tentar saber o sexo. Mas, a agulha também não entendia muito do assunto. E eu nasci menino! Não tenho nada contra as mulheres! Muito pelo contrário! Mas, não me arrependo de ter nascido menino. A Nina também é favorável ao fato de eu ter nascido menino.

Depois do nascimento, começavam os palpites: "Vai chamar-se Antonio", "Eu prefiro Artaxerxes!", "Vocês estão doidos? O nome é AMÉLIO! AMÉLIO Junior!". Eu, lá no meu bercinho, vendo toda aquela discussão entre tios, tias, avós, comadres... E já imaginando horrorizado: "Vou ficar conhecido como Amelinho!!! Essa não!" Me dava um desespero, que logo começava a chorar. Aí, minha mãe terminava com a discussão: "Todo mundo prá fora! Ele está com fome e precisa mamar!" E, para sorte minha, meus pais decidiram que eu teria um nome diferente.

Eu escapei. Minha irmã, não! Ela pegou o nome Amélia. Só que, como era costume na época, acrescido de um Maria: Maria Amélia! Até que ficou bonito. Eu acho!

Mas, a história nada tem a ver com minha irmã. Voltemos, pois, a dois anos e alguns meses antes. O meu nome! E meus pais resolveram, para o primeiro filho, homenagear meus avós paternos: Francesco e Giuseppina Catharina. Porém, de forma aportuguesada: Francisco, Catarina. Novamente, fiquei apavorado com aquela conversa de nomes: "Como irão me chamar?" E, na minha imaginação muito nova, pós-parto, pensei em uma combinação de nomes que me apavorou. Só não fiquei de cabelos em pé, porque nasci careca (acho!). No meu raciocínio, eu não percebia como iriam homenagear minha avó, que só tinha nomes femininos: Josefina Catarina. Eles não seriam tão doidos de darem a mim, um legítimo homenzinho, o nome de Catarina! Ou Josefina! Pensando bem, meu nome nem poderia terminar com a letra "a". O que meus coleguinhas iriam comentar de mim, na escola, embora isso ainda fosse um problema longínquo? E continuei matutando: Francisco Josefina? Nem pensar! Francisco Catarina? Nem sei qual o pior! Aí, no meu raciocínio, pensei: e se eles pegam uma parte do nome do meu avo e outra parte do nome de minha avó e formam um nome novo? Poderia dar certo. Mas, para
isso, seria necessário que a parte do nome de minha avó viesse primeiro, para evitar a terminação em "a" do nome novo. E eu pensei: pega-se uma parte do nome de minha avó: Cata, de Catarina. E, uma parte do nome de meu avô: Cisco, de Francisco. Juntando-se as duas partes, deve ficar original e bonito: Catacisco! Catacisco??? Não!!! Pode esquecer. Nessa altura, virei para o outro lado e adormeci. Enquanto dormia, sem minha participação, meus pais resolveram meu nome: masculinizaram o nome de minha avó e acrescentaram o nome de meu avô. E foi assim que eu fiquei José Francisco. Muito prazer!

JF

(publicado na lista NESO de discussão pelo Yahoo, aos 04/06/2005)

domingo, julho 01, 2007

Família Jacaré na "Festa de São Pedro, o Porteiro do Céu"

Gentes, mais uma apresentação do Família Jacaré.

No passado, há mais de trinta anos, aqui em São Paulo-SP, eram comuns as festas juninas, comemorativas de Sto. Antonio, São João e São Pedro. Com o decorrer do tempo, isso praticamente desapareceu. Possivelmente, nas cidades do entorno, na chamada Grande São Paulo, como Cotia, Embu, Pirapora do Bom Jesus, Itapecirica da Serra e outras, cidades com boa parcela de população originária do Nordeste, esses festejos ainda devem ser comuns.

A tradição das festas juininas não poderia cair no esquecimento, como vem ocorrendo. Daí a importância da divulgação feita pelo Itamar Souto, na lista de discussão NESO (Não É Sobre Orquídeas), desses festejos ainda hoje realizados no NE. Obrigado, Itamar.

Ontem à noite, participamos de uma festa dessas. Maravilhoso proporcionar às nossas netas a oportunidade de assistir, ao vivo, manifestações do nossa folclore, da nossa tradição popular.

Na Vila Mazzei, na região Norte da cidade, uma festa de rua organizada pela Tania Clemente e pelo Marcos Silva, do grupo do Tato Fischer, e pelo pessoal da Rua Purus, o Eli Clemente e demais pessoas (desculpem não citar os nomes, mas fiquei sem saber).

Na ocasião, manifestações culturais muito interessantes proporcionadas pelos grupos

-Congada São Benedito, de Cotia-SP,
-Samba de Roda, de Pirapora do Bom Jesus-SP,
-Companhia de Reis Estrela do Oriente, de Vila Nhocuné, bairro da zona leste da Capital,
-Trança Fitas - Grupo "Ô de Casa", Vila Sabrina, daqui da Capital, com a participação ativa da Tania, "puxadora" da música.

E, entre as apresentações desses grupos, a apresentação do Família Jacaré.

No final, duas duplas caipiras, formadas de cantadores, violeiros e sanfoneiro. Um pessoal muito bom que, além da cantoria, ainda animou a enorme dança da quadrilha. Como as duas meninas já estavam totalmente "pregadas", saimos da festa às duas da manhã. Mas a animação desses cantadores e do pessoal da festa era, ainda, muito grande. Nem imagino até que horas foi.

Quanto à apresentação dos Jacarés, foi muito boa (ao menos, nós achamos! Modéstia à parte!). Nesses nossos três anos de caminhada, e contando com a experiência que nos é passada pelo Tato Fischer, aprendemos a, na hora, mudar nossa programação, de acordo com o que sentimos da assistência. E, mais uma vez, na hora, deixamos de cantar algumas músicas programadas, substituindo-as por outras que dariam resultado melhor às circunstâncias. O resultado foi o por nós esperado: muita gente cantando junto, inclusive as músicas que julgávamos menos conhecidas. O "ponto alto" da participação do público, cantando junto, talvez tenha sido o divertido "Mister Eco", de Alvarenga e Ranchinho. Como costuma afirmar o Tato, essa é uma das músicas do nosso repertório que não pode faltar nas apresentações. Grande e sábio Tato Fischer!

Destaque, ainda, para a enorme quantidade de "comes e bebes", com doces típicos espetaculares: pé-de-moleque, paçoca, etc.

Curiosidade: depois de nossa apresentação, uma das pessoas presentes veio nos dizer que foi casada com um dos integrantes do grupo "Raizes", que gravou a "Moda da Traira", ainda nos anos 70. E que ouviu, emocionada, a nossa interpretação dessa música, que nos foi passada, justamente, por um dos antigos integrantes do grupo, o Valdir da Fonseca. Gentes, como é importante citarmos os "créditos" das músicas que cantamos. Já é a segunda vez que isso nos acontece. E, nas duas vezes, tínhamos citado, tim-tim por tim-tim, todos os créditos de direito. A moça ficou tão feliz que prometeu enviar-nos um "vinil" do grupo "Raizes". Ebaaaaaaaa!!!

Quero, de público, agradecer à Tania, ao Marcos, ao Eli e aos demais organizadores da festa pela oportunidade de vermos que ainda existem dessas manifestações culturais em nossa cidade, bem como agradecer pela oportunidade de mais essa apresentação do Família Jacaré.

Abração

Zeca (JF) Jacaré