sexta-feira, março 19, 2010

É MUITA SABEDORIA!

Às vezes, me surpreendo pensando: “Como a natureza é sábia!”

Querem alguns exemplos? Vamos lá.


1º exemplo:

Tenho observado, aqui na minha região, um aumento muito grande de animais silvestres. Aqui no sítio, macacos de diversas espécies: bugios, macacos prego, um macaco avermelhado que não sei o nome, diversas espécies de sagüis, caxinguelês (esquilos), lebres, gambás, ouriços, etc., e aves as mais diversas, inclusive aquáticas, no lago.

Obviamente, a bicharada toda se alimenta. Com isso, macacos e outros atacam as frutas, as garças comem os peixinhos do lago, as lebres atacam a plantação de feijão que o caseiro ainda insiste fazer, as capivaras atacam o milharal, e, quando não se planta milho, elas comem as bananeiras. Os passarinhos, inclusive os jacus, comem frutas. Quando não têm frutas no pomar, os sagüis atacam os ninhos de passarinhos... E assim vai. O aumento da bicharada, sem os predadores, é prejuízo certo para as plantações. Sem predadores? Não! A mãe natureza se encarrega de trazê-los de volta. Tenho observado, com certa freqüência, a presença de gaviões de grande porte, que antes não existiam por aqui, predadores de pequenos animais. Se não bastasse isso, nestes últimos meses, já foram capturadas, pela região, conforme relatado pela imprensa, três suçuaranas (onça parda). Uma delas, acuada no canteiro central da Via Anhanguera, provocou um congestionamento monstro de 10 quilômetros, até ser capturada. E quem é que não iria querer ver um bichano lindão daqueles? As três onças, depois de passarem por cuidados veterinários, foram soltas nas matas da Serra do Japi (Jundiaí). Estas já são predadoras de animais de maior porte, como os macacos. É o equilíbrio ecológico das espécies se restabelecendo.

Não tenho razão, quando penso “Como a natureza é sábia”?


2º exemplo:

Vejam as pessoas carecas. Como dizia um antigo comercial de um produto miraculoso qualquer contra a queda de cabelos, primeiro são uns fios que aparecem no pente. Depois, a queda vai se acentuando, se acentuando... Pronto! Foi-se o cabelo!

O nome do produto não lembro mais. Só lembro que era anunciado na televisão, na época em que o Manoel de Nóbrega, da "Praça da Alegria", pai do Carlos Alberto, do "A Praça é Nossa", ainda tinha cabelos. Mas, o Super Marco, meu amigo do blog “Antigas Ternuras” (link aí na relação de Blogs Amigos), bem que poderia fazer essa pesquisa pra gente. Só para mostrar que existia, sim, o produto e que não é imaginação minha.

Muitas pessoas, nem todas, se preocupam muito com isso. Tentam implantes, tentam usar perucas, há os que passam graxa de sapato marrom na cabeça, e mesmo graxa amarela para parecerem loiros, e assim por diante. Tudo bobagem! Essas pessoas deveriam lembrar-se daquele célebre ditado que diz: “Não se deve chorar sobre o cabelo derramado!” Bom, se o ditado não for exatamente assim, é quase isso. É que as pessoas não se dão conta de que a queda de cabelos, no futuro, trará um grande benefício: essas pessoas não precisarão preocupar-se com o aparecimento de cabelos brancos. Não é uma boa compensação? Careca, sim! Encanecido, não!

Não tenho razão, quando penso “Como a natureza é sábia”?


3º exemplo:

A pessoa nasce e, depois de algum tempo, surge a chamada primeira dentição. Em geral, são dentes muito fracos. Tão fracos que, ali pelos sete anos, ou pouco mais, esses dentes começam a cair e surge a segunda dentição. Agora, dentes mais fortes, quase que definitivos. Mas, para alegria dos dentistas, vão surgindo as cáries, as dores de dentes, as obturações, os tratamentos de canais, as extrações.

Cumpridas essas rotinas da segunda dentição, surge a terceira dentição. Esta é perfeita e definitiva. Não existe uma quarta dentição. Nada mais de cáries, de dores, de obturações... A única exigência é um copo com água, onde a terceira e definitiva dentição é colocada, à noite. Ou, talvez, dois copos de água. Um para a terceira dentição superior e outro para a terceira dentição inferior.

Ainda não cheguei à fase da terceira dentição. Mesmo assim, vocês não acham que tenho razão, quando penso “Como a natureza é sábia”?

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O QUE NÃO TEM REMÉDIO...


Gentas e gentos! Minha amiga Marli Borges postou uma pesquisa sobre a frase "o que não tem remédio, remediado está". A conclusão é interessantíssima e inesperada. E merece ser conhecida. Além disso, a Marli possui postagens anteriores muito boas. Visitem esse blog e façam como eu: coloquem um link para acessá-lo. A Marli é daquelas pessoas que gostam de escrever e que o fazem com muita frequência.

Ah, sim! O endereço (tem o link aí na minha relação de blogs amigos e excelentes):


http://marliborges.blogspot.com/

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11ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS, DE VINHEDO/SP

Nos próximos dias 17 e 18 de abril, no Parque Municipal Jayme Ferragut (parque da Festa da Uva), na entrada da cidade, para quem vem pela Via Anhanguera, o Clube Amigos da Orquídea ViVa, de Vinhedo/SP, com a colaboração da Prefeitura Municipal de Vinhedo e coordenação da CAOB-Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil, estará realizando a sua 11ª Exposição Nacional de Orquídeas.

Estima-se a exposição de 1.500 vasos de orquídeas, floridos, pertencentes a colecionadores de vários estados brasileiros. Serão feitas palestras sobre cultivo de orquídeas, sem necessidade de inscrição prévia.

Foram convidados alguns produtores de orquídeas para comercializarem plantas bem variadas, produzidas em laboratórios, e com preços bem acessíveis. Comerciantes de plantas coletadas em matas NÃO são convidados.

Entrada franca, com estacionamento dentro do parque.

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Estava quase encerrando quando vi que minha filha, a Lu Farias, está com postagens novas em dois blogs (links aí na relação dos blogs da família:

a) no "...EEEPA!!!", Érico Veríssimo na berlinda, http://eeepa.blogspot.com/

b) no "MEUS RABISCOS", seu auto-retrato, http://lufarias.blogspot.com/

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Abração e até à próxima postagem.

JF

sexta-feira, março 05, 2010

HOUVE RETRETA, DOMINGO!

As inaugurações das exposições de orquídeas, na cidade de Vinhedo/SP, sempre se constituíram em concorrida festa com a presença do prefeito municipal, secretários municipais, vereadores, vez ou outra algum deputado da região, além de, óbvio, a diretoria e associados, e seus familiares, do Clube Amigos da Orquídea ViVa, de Vinhedo, e de representantes da Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil, além de amigos e convidados. Embora organizada pela associação de orquidófilos, a exposição faz parte do calendário turístico do município e a Prefeitura ajuda bastante com a cessão do local e montagem física do evento.

No ano passado, com prefeito novo, novos secretários, o Cerimonial da Prefeitura decidiu que seria justo que a associação orquidófila indicasse um mestre de cerimônias para dirigir os trabalhos da inauguração. E lá fui eu, de terno e gravata, cumprir o papel. Recebi uma relação das pessoas que deveriam ser chamadas para compor a mesa de trabalhos, outra relação das pessoas que deveriam discursar, e mais um roteiro de como se desenvolveria a cerimônia.

“E se alguém não aparecer? Como faço?”

“Não se preocupe! O chefe do cerimonial estará lá e, antes da chamada, irá conferir se falta alguém ou se mais alguém deverá ser chamado.”

Cerimônia marcada para as vinte horas, todas as autoridades já no local, a cerimônia precisou atrasar meia hora para que fosse encerrado o julgamento das plantas (foram recebidas mais plantas do que estava previsto). Felizmente, a Banda Municipal atacava um dobrado atrás de outro e cobriu muito bem o tempo de espera.

Chegou o momento. Tomei meu lugar junto a um estrado, dei um solene “boa noite”, estreando o sistema de som, e comecei a cerimônia.

Peguei a lista de convidados a participarem da “mesa”, que não era uma mesa mas o alto de uma escadaria de entrada para o coreto, onde, às nossas costas, ficava acomodada a banda, e comecei a chamar, um a um, os participantes: o presidente da associação, o Prefeito Municipal, o presidente da Coordenadoria Nacional, o Secretário de Cultura e Turismo (responsável pelo local onde se realizava a exposição), o Secretário da Educação (que foi prestigiar o evento), a 1ª dama do Município, esposa do Prefeito Municipal.

Cumprida essa parte, li um breve histórico sobre a associação dos orquidófilos e a exposição de orquídeas.

Em seguida, peguei a lista dos que iriam discursar e comecei a chamar. Inicialmente, tivemos o discurso do Presidente da associação. Em seguida, chamei o Presidente da Coordenadoria Nacional. Na seqüência, de acordo com a relação fornecida pelo Cerimonial, chamei para discursar o Secretário de Cultura e Turismo. Enquanto os dois primeiros fizeram rápidas manifestações, de improviso, o Secretário trouxe um discurso transcrito em umas poucas laudas de papel e ocupou o estrado onde eu estava. O discurso foi breve e bem elaborado. Terminando, foi aplaudido e voltou ao seu lugar, deixando as folhas do discurso na estante, sobre os meus papéis. E a confusão começou. Precisei achar a lista dos oradores. Recuperada, chamei orador seguinte: o Secretário da Educação. Ele me pareceu meio surpreso com a convocação, mas fez um breve, improvisado e interessante pronunciamento. Foi aplaudido e eu me preparei para chamar o orador seguinte da lista: a primeira dama!

Opaaaa! A primeira dama? Por que ela deveria discursar, naquele momento? Foi aí que percebi que eu estava chamando os oradores pela lista errada. Aquela era a lista dos que compunham a mesa de trabalho. Rapidamente, entre os meus papéis e os papéis esquecidos do Secretário de Turismo, localizei a lista correta e vi que o próximo orador já era o Prefeito Municipal. O Secretário da Educação deve estar pensando, até hoje, por que cargas d’água precisou discursar, naquela ocasião. E mal sabe a esposa do Prefeito Municipal que quase precisou fazer um discurso de improviso.

Bem, restabelecido o protocolo, após a Banda Municipal executar o Hino Nacional, todos se dirigiram à entrada da exposição para o corte da fita simbólica e a inauguração oficial da mostra. E, logicamente, todos puderam apreciar a beleza dos quase mil e duzentos vasos floridos de orquídeas ali expostos. Em seguida, autoridades, orquidófilos e demais presentes, voltaram todos ao local inicial, para o costumeiro coquetel. Tudo pronto? Não! Todos precisaram esperar por uma segunda rodada de canapés e bebidas, pois a primeira rodada já tinha sido toda consumida pelos músicos da Banda!

Esses músicos!!...

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11ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS, DE VINHEDO/SP

Nos próximos dias 17 e 18 de abril, no Parque Municipal Jayme Ferragut (parque da Festa da Uva), na entrada da cidade, para quem vem pela Via Anhanguera, o Clube Amigos da Orquídea ViVa, de Vinhedo/SP, com a colaboração da Prefeitura Municipal de Vinhedo e coordenação da CAOB-Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil, estará realizando a sua 11ª Exposição Nacional de Orquídeas.

Estima-se a exposição de 1.500 vasos de orquídeas, floridos, pertencentes a colecionadores de vários estados brasileiros. Serão feitas palestras sobre cultivo de orquídeas, sem necessidade de inscrição prévia.

Foram convidados alguns produtores de orquídeas para comercializarem plantas bem variadas, produzidas em laboratórios, e com preços bem acessíveis. Comerciantes de plantas coletadas em matas NÃO são convidados.

Entrada franca, com estacionamento dentro do parque.

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Estarei no recinto da exposição durante todo o tempo da mostra. Espero a visita dos amigos.

Abração e até à próxima postagem.

JF