Vocês já comeram pizza de alface? Não recomendo! Até a garçonete ri da minha cara.
Quando me casei, eu pesava 60 quilos. Era tão magro que meu
pijama listrado tinha uma única cor, ou seja uma listra. Isso não era tão
importante, já que, no começo do casamento, quem é que vai se preocupar com a
cor ou as listras do pijama? Nem com o uso do dito cujo.
O tempo foi passando, a Nina me tratando bem, e eu fui
engordando. Um quilo por ano. Tanto que, com 5 anos de casado, pesava 65
quilos. Nas bodas de prata, não comemorei os 25 anos de casamento. Comemorei foi
o ganho de 25 quilos. A coisa toda era tão regular que eu já não contava mais o
tempo de casamento em anos. Contava em quilos.
Eu não dizia, por exemplo, “há trinta anos atrás, quando casei...” Eu já
falava “há trinta quilos atrás, quando casei...”
De repente, não sei o que aconteceu, se foi a Nina que
passou a me dar mais comida ou sei lá o quê, desembestei a aumentar meu peso
mais de um quilo por ano, até chegar à casa dos 105 quilos. E, dessa vez, os 45
quilos a mais não correspondiam ao tempo de casamento. A coisa toda ficou tão feia que precisei
voltar a falar em “anos” de casamento. Até o dia em que alguém tirou uma foto
minha, de perfil. Gente, que coisa horrível! Quem não me conhecesse, seria
capaz de jurar que eu esperava gêmeos. Foi aí que resolvi fazer um regime, por
minha conta, sem sacrifícios, sem remédios, sem médicos, em segredo até para a
Nina. Reeducação alimentar por minha conta! E foi o que fiz. O peso começou a
cair à incrível marca de 1 quilo por mês. Um ano após iniciado o regime, eu já
pesava 12 quilos a menos.
Um dia, numa farmácia, ouvi uma senhora, preocupada e
espantada ao descer da balança, comentar com outra:
“Nossa! Cheguei à casa dos oitenta!”
Pois foi nesse tempo que eu, no silencia de meu banheiro,
subi na balança e, alegre, comentei comigo mesmo e depois com a Nina:
“Nossa! Cheguei à casa dos oitenta!”
De repente, não sei o que aconteceu, se foi a Nina que
passou a me dar ainda menos comida ou sei lá o quê, a balança do meu banheiro
começou a diminuir meu peso de forma ainda mais rápida e dramática que a
velocidade de 1 quilo por mês e cheguei à casa dos 86 quilos. Isso me deixou
bem preocupado, pois escapava aos meus planos de regularidade mensal, e resolvi
investigar o que estava errado no meu regime. Fui pesar-me na balança da
farmácia: 92 quilos. Lógico que eu estava vestido, né? Não sou besta de me
pesar nu numa balança de farmácia. E se chega a polícia? Chegando em casa,
tranquei-me no banheiro. Com roupas, 88 quilos. Sem roupas, 86 quilos. Não! Não
estava certo! Isso merecia uma “sherloquisação” em regra. E descobri! Era a
pilha da minha balança que estava descarregando e me roubando alguns quilos.
Pode, uma coisa dessas? Tipo do apoio besta que não pedi!
Bom, trocada a pilha, depois de alguns dias, realmente,
cheguei aos 89 quilos. Só que uma preocupação chegou. E aí? Agora que me
acostumei a comer muitas verduras e legumes, a não exagerar em carboidratos, a
não mais “picnicar”, à noite, enquanto fico na internet, a fazer um pouco de
exercício, como vai acabar tudo isso? Se eu paro com o meu regime, sou capaz de
voltar ao peso máximo, como já aconteceu uma vez. Se continuo, continuarei
perdendo um quilo ao mês. Até chegar aos meus 60 quilos do “dia do meu
casório”. E continuarei perdendo um quilo/mês até chegar ao peso de minha
adolescência. E continuarei perdendo um quilo/mês até chegar ao peso de minha
infância. E continuarei perdendo um quilo/mês até chegar ao peso de...
Aí a Nina resolveu intervir:
“Pode parar por aí! Já troquei fralda de nenê o suficiente.
Não vou trocar fralda de nenhum nenê a mais. Nem que seja você!”
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OS BICHOS, NO SÍTIO
O macaco, aí ao lado, vinha passeando pelos fios de eletricidade (desencapados) e tomou um baita choque. E caiu! O caseiro o pegou e o trouxe para que víssemos. Depois das fotos, o bichinho foi colocado sob as árvores do jardim. Aos poucos foi recuperando as forças e a agilidade, subiu em uma das árvores, dali pulou para outra, e desapareceu no mundo. Felizmente, totalmente recuperado. Foi só um susto.
EXPOSIÇÕES DE ORQUÍDEAS
Alguns amigos internautas, principalmente do Facebook e das listas de discussões sobre plantas, especialmente as de orquídeas, me perguntam por onde andarei para que possamos nos conhecer pessoalmente. Assim, tendo aí ao lado a foto de uma Lycaste de minha coleção, deixo a lista das exposições em que estarei coordenando os julgamentos, nos meses de agosto e setembro: 02 a 04/08 Pirassununga/SP - essa já foi; 09 a 11/08 Pouso Alegre/MG; 16 a 18/08 Piracicaba/SP; 22 a 25/08 Várzea Paulista/SP; 30/08 a 01/09 Mogi das Cruzes/SP; 06 a 08/09 Jarinu/SP; 13 a 15/09 Alfenas/MG. Em princípio, essas são as exposições para as quais fui escalado pela Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil. Pode acontecer de, uma ou outra, ser substituída por outra cidade, já que, para esse período, estão previstas 26 exposições em SP, MG, MS e PR. Além dessas em que estarei dirigindo os julgamentos das plantas, ainda estarei (27/09) em Sorocaba, mas apenas levando as plantas de minha associação e fazendo parte do corpo de juizes da exposição. Mais para a frente passo a lista de por onde andarei nos meses de outubro a dezembro.
Abração a todos e até à próxima.
JF