segunda-feira, dezembro 25, 2017

NATAL

BOAS FESTAS

A todos os amigos e familiares, nossos (meus e da Nina) votos de feliz Natal e um 2018 com muita paz, saúde, tranquilidade, realizações, felicidades.

PRESENTES DE NATAL

Ganhei de um amigo uma garrafa de pinga com o emblema do "XV de Piracicaba". Nem preciso informar que o amigo é piracicabano, não é? Pois é!

"-XV de Piracicaba? Mas você é sãopaulino!"

Sou mesmo! E passei dois terços do ano de 2017 preocupadíssimo com a ameaça de queda paraa segunda divisão do campeonato brasileiro. Mas tenho muito respeito pelo tradicional XV, time já com mais de 100 anos de existência, que chegou a ser vice-campeão no campeonato paulista, além de vários títulos de campeão em alguns campeonatos menos badalados. E é isso.

Segundo o provérbio, "a cavalo dado não se olham os dentes". Pois eu digo o seguinte: "a cachaça dada, não se olha o time".


Isso aí.

Abração a todos, boas festas (mais uma vez), e até à próxima.

quinta-feira, dezembro 14, 2017

CASAMENTO OU PROCESSO JUDICIAL!

Logo no começo do namoro, Nina me disse que queria aprender datilografia.
Hoje em dia, a mocidade não sabe o que é datilografia. Não sabem nem o que é uma máquina de escrever. É o sinal dos tempos! Está tudo mudado. Minha filha colocou um LP (long playing) para tocar em uma velha vitrola. Minha neta nunca tinha visto aquilo. Quando meu genro chegou do trabalho, entusiasmadíssima ela já foi anunciando:

“Pai, que maravilha! Esse cedezão toca dos dois lados!”

Voltemos à datilografia. Levei para a Nina uma máquina de escrever e um método para aprender datilografia. Num instante ela pegou o jeitão da coisa. Logo mais, passei para ela uns trabalhos extras que eu tinha. Sei que alguns dos leitores irão dizer que meus planos eram a diminuição de custos com o aproveitamento de mão de obra barata. Ou gratuita. Vocês percebem logo as coisas, hein? E, assim, passaram-se meses, anos, e eu nunca repassei o dinheiro que eu ganhava para ela. Bom, eu não pagava nada a ela, mas eram economias para o nosso casamento.

Entenderam? Mas ela não! É que o casamento estava demorando demais. Aí ela apelou para a ignorância:

“Eu processo você! Quero meus direitos! Salários, 13º, FGTS, etc. Onde já se viu trabalhar em regime de escravidão? Quero registro em carteira!”

Mas ela ofereceu uma alternativa de acordo:

“Ou então, case comigo imediatamente!”

Gentes, já pensaram? Quase cinco anos de salários, horas extras, férias, 13º salário, registro em carteira, recolhimento de previdência social e FGTS desse período todo? E ela ameaçou até pedir adicional de periculosidade. Só porque as unhas, às vezes, enganchavam nas teclas e o esmalte ia para o brejo.

Não tive escolha. Vamos ao casamento! Mas não deixei barato.

No dia do casamento, ela chegou à igreja em um baita carrão. Mas, na hora de descer do carro, o aviso:

“Espere! O noivo ainda não chegou!” E lá ficou ela, dentro do carro. Diz que estava calma. Sei, não!

Depois de quase meia-hora, cheguei à igreja (hehehehehehehehe!!!). Me esgueirando rente às paredes entrei, não sem antes notar um grande ajuntamento de pessoas ao redor do carro, alvoroço total, quase todos tentando acalmá-la:

“Fique tranquila! Ele vai aparecer!”

Até percebi um advogado passando o cartão para ela e já sugerindo uma ação para conseguir indenização por danos morais.

Bom, como eu havia chegado, o casamento já poderia acontecer.

Não! Onde estão os pais do noivo? Ainda não haviam chegado. Foram mais dez minutos. O padre estava impaciente. A cada pouco olhava seu relógio. O Corinthians jogava às 21,30 horas e ele não queria perder o jogo.

Finalmente, chegaram meus pais. 

“Todo mundo pro altar!”

O padre, apressado, foi o primeiro. Aí em berrei:

“Para tudo! Onde estão meus padrinhos?” Ainda não haviam chegado. Mais dez minutos!

Finalmente, tendo surgido lá na porta da igreja, os padrinhos vieram correndo pelo corredor central até o altar, na maior briga do mundo, um acusando o outro pelo atraso.

E o casamento, enfim, pode realizar-se. Os noivos saíram da igreja felizes para sempre, os padrinhos se acalmaram e fizeram as pazes, os convidados foram para a festa. E o padre pode, tranquilamente, ir ver o seu jogo.

É isso aí.
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Gentes, brincadeiras à parte, hoje estamos comemorando 53 anos que iniciamos nosso namoro, lá no longínquo 14 de dezembro de 1964. Veio o casamento, vieram os filhos, genro, nora, vieram as netas. Nesse tempo todo, os cabelos embranqueceram, mas ela continuou a mesma: alegre, carinhosa, companheira... Minha eterna namorada. Logo mais, à noite, sairemos para jantar e, assim, iniciarmos mais um período de 53 anos muito felizes.

Só uma pena: aqui em Vinhedo não existe nenhum restaurante dançante à moda antiga, onde se podia dançar de rostos colados. Esses modernos não entendem de nada!

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12 ANOS DE BLOGUE

Gentes, no último dia cinco, este blogue completou 12 anos de existência. Com altos e baixos. Às vezes com várias postagens no mês, outras com poucas. Tivemos, até, um período de dois anos sem postagens. Mas estamos de volta. Mesmo que seja aos trancos e barrancos.

Abração a todos e até à próxima, 

JF